Insanidade

maio 26, 2009

Oi denovo! Bom, ai está outra obra minha. Espero que gostem ^^

 

Insanidade

 

Insanidade!

Só pode ser

Eis-me aqui

Intolerável

Apenas nada,

Para você

 

Insanidade!

De que mais chamar?

O amor é puro

É alegria

Só me traz dor,

Te amar

 

Insanidade!

Reminiscência sem cor

Um botão,

Que nunca vai virar flor

 

Insanidade!

Palavras eloqüentes

Sorrisos falsos

Lágrimas pungentes

Boneco brincando de gente

 

Insanidade!

Debuxo do celebro

Não pode estar no coração

Pois nele só há amor

E isso é só ilusão

 

Insanidade!

Não tenho escolha

Não anseio por escolha

Parvulez esperar,

Que ainda me acolha

 

Insanidade!

Esta, ainda mais sua

De não acreditar

Por que simplesmente não aceita?

Não receie!

Não minta!

Isso não é um cisco,

Em meu olhar

 

Insanidade!

Sabes o que ocorrera

Já esqueceste?

Se assim for,

Já me perdeste

 

Insanidade!

Vocábulos ditos ao vento

Inquestionáveis

Intoleráveis

Inconseqüentes

 

Ser escrupuloso

Melhor não as dizer

Deixar em vão

Desprezar frívolo pelo chão.

                                                                      (18/05/2009).

Saudade de Amar

maio 21, 2009

Olá! Sou a Pappilone, uma amiga de Áquila da grande planície. Estarei apresentando alguns textos meus, e espero que apreciem! O texto a seguir é o meu mais recente e espero que vocês possam me ajudar com comentários e críticas.

Saudade de Amar

Ah! Que saudade de amar!

Porque os lírios,

Já não vestem as mesmas cores

Em minha boca,

Já não há o mesmo paladar

E agora?

Para onde levo o barco?

Não há mais cais,

Já desatara o laço

Só a delgada margem,

Avisto

Ao longe, a camuflagem

De minha enrubescida alma

Nunca mais olhara,

A nuança do amor

Por que fugira?

A chispa da paixão

Não me queima mais

Fora rápido

Fora tal, efusão

Por mera indulgência

Lancina-me com sua ausência

Espargia por meu peito adentro

Por minha vez,

Escondo-me em minha sonsa decência

Apreciando-lhe a voz pelo aposento

Ah! Que saudade de amar!

Para onde fora a lua apaixonada?

As sementes no agro,

Já não brotam

A noite ainda está acordada

E para onde fora o sol?

O calor?

O ardor?

Ah! Que saudade de amar!

De todos os risos eloqüentes,

Da ferocidade inconseqüente

Por conseguinte,

Dou-me por conta:

De amor sofremos,

Quando amor perdemos!

(11/05/2009).